Lei garante Arte em Novos Prédios Públicos e Coletivos

A importância de gerar novos artistas para o mercado de arte é fundamental para o crescimento e renovação desse seguimento tão importante. Novos artistas trazem consigo novas ideias, perspectivas e estilos, enriquecendo o cenário artístico e estimulando a evolução da sociedade de maneira criativa. Além disso, a geração de novos artistas também ajuda a criar oportunidades de trabalho e desenvolvimento econômico, pois o mercado de arte necessita constantemente de artistas talentosos para produzir obras que atraem e encantam o público.

Em João Monlevade, uma nova oportunidade surge através da DECRETO N.º 105/2023 DE 16 DE JUNHO 2023 que REGULAMENTA A LEI N.º 2462/2022, QUE DISPÕE SOBRE A INCLUSÃO DE OBRAS DE ARTE NAS EDIFICAÇÕES DE USO PÚBLICO OU COLETIVO. Regulamenta que as construções acima de mil metros quadrados, a terem obras de arte em suas fachadas ou instalações, trazendo para esses espaços obras de artistas locais ou renomados, fomentando assim o mercado de arte em nossa cidade. Recentemente, por meio de uma parceria com a UFOP e a Solidariedarte e Feira da Economia Popular e Solidaria, a Prof.Dra. Anliy Natsuyo Nashimoto Sargeant, promoveu uma oficina com o renomado escultor Omar Franco, onde o artista passou técnicas e conhecimentos sobre suas obras em ferro e aço. Além disso, os alunos puderam interagir com o artista, durante a fabricação de algumas peças de arte criadas durante a oficina.

Ao gerar novos artistas, o mercado de arte promove a diversidade e a representatividade, permitindo que diferentes culturas, pontos de vista e experiências sejam compartilhados e apreciados por todos. Isso contribui para a construção de uma sociedade mais inclusiva e tolerante, onde cada um pode se sentir representado e valorizado. Além disso, a geração de novos artistas também ajuda a manter viva a história e a cultura de um povo, pois muitas vezes esses artistas trazem consigo as tradições e raízes de suas comunidades, transmitindo-as através de suas obras.
Assim, gerar novos artistas é essencial para a preservação e valorização da identidade cultural de uma sociedade.

Arte de Ferro e Aço de Omar Franco

Sobre o artista
Omar Moreira Franco, nasceu na cidade de Santa Rita de Caldas, Minas Gerais, em 1956. Ainda criança, aluno de escola pública, demonstrava um grande interesse pelo desenho, atividade acessível devido à facilidade de se encontrar os materiais necessários, como o lápis, carvão, giz ou qualquer coisa que proporcionasse um rabisco sobre o papel ou mesmo o chão.
Viveu no estado de Minas Gerais até os 12 anos, tendo morado em nove cidades diferentes. Mudou-se com a família para o Distrito Federal em 1969, fixando residência na cidade de Taguatinga, onde vive até hoje.
Com quase 30 anos de carreira possui obras espalhadas por mais de 20 países. Seu nome consta em vários dicionários de arte brasileira, documentários e filmes.
Suas esculturas já fazem parte no cenário urbano de Brasília. Podem ser encontradas no Setor Comercial Norte e Sul, Setor Bancário Norte, Avenida W3 Norte, shoppings, praças, prédios e esquinas.
Omar Franco já foi condecorado com diversos prêmios pela sua arte e pelo seu trabalho como escultor.


Trilogia Monlevadense

Escultura em aço inox e fio máquina criada por Marcelo Sputnik, simboliza o passado, o presente e o futuro de João Monlevade. A obra foi produzida durante a oficina com o artista Omar Franco.

A importância de criarmos símbolos de arte para as cidades vai além de simplesmente embelezar o ambiente urbano. Essas obras de arte têm o poder de transmitir mensagens, histórias e valores que ajudam a construir a identidade de uma cidade. Além disso, elas proporcionam um senso de pertencimento e orgulho para os cidadãos daquele município, tornando-se pontos de referência e enriquecendo a cultura local e fomentando o turismo regional.

Quando uma cidade investe em símbolos artísticos, esculturas e monumentos, ela está investindo no seu próprio desenvolvimento. Essas obras atraem turistas e estimulam o turismo cultural, contribuindo para a economia local. Além disso, elas também podem servir como catalisadoras de transformação social, ao abordar questões relevantes e estimular debates e reflexões na comunidade.

Desse modo, as obras de arte se tornam inteiramente parte da cidade e patrimônio cultural, estabelecendo conexões entre os munícipes, estimulando a criatividade e incentivando a expressão artística, além de eternizar a história e a cultura da região para as futuras gerações.

São dois M, um que se ergue do chão, unido-se, e se projeta ao céu.


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